22.7.06

Transformei realidades em sonhos.

Mas a minha sentença de morte foi acreditar neles.

Ingenuidade querida, ingenuidade que faz brotar esperança num mundo feito todo de pedra. E alguns passos nos levam por caminhos errados. Caímos de um abismo, machuca.

Quando pára de doer você esquece o que causou a dor. Sobe de novo, usa asinhas, chega a um abismo mais alto. Eventualmente cai de novo, machuca de novo. Círculo vicioso.

A insistência de acreditar em finais felizes. Crença, muitas vezes inútil, que nos empurra. Força que não se mede, força que não se acaba (e se acaba é porque é hora de não mais viver).

O que é certo, o que é errado? A ignorância não dói, mas nos guia até os abismos.
Mas... o esclarecimento é um tortura eterna que não quer estar certa, mas muitas vezes está. Mundo feio.

E o que nos mantém vivos? O quê...?