11.3.12

Da janela

Quando olhei pela janela, senti uma estranheza.
Podia jurar que aquele pequeno prédio espelhado tinha uma parede azul. Mas, naquele dia, exibia um creme sem graça, desses de casinha de interior.

Era certo que alguma coisa havia mudado nele...
Se era a cor, nunca mais poderia saber.

Nenhum comentário:

Postar um comentário